quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tormento

E você disse que eu estaria sozinho
você nem disse Adeus
apenas partiu
e rompeu com todo o amor
eu nao vi nenhuma lágrima
nenhum perdão

estou aqui sentado vendo o sol cor de lama
não parece ter muito sentido
porque eu sinto frio
na luz do dia
que antes me aquecia
estou morrendo
você pode sentir ?
aonde esta
pode sentir ?

eu sei que sim
eu ouço o seu silêncio
e toda a dor que ele me causa
vejo você retalhar todo o caminho
sem ao menos pensar

e os seus olhos duros e cinzas
parecem queimar as memórias
que eram alegremente inocentes

parece tão divertido do lado de fora
e por dentro que tudo esta sendo destruido
e escondido para que ninguém veja
para que niguém ria
mais

então por favor volte
me faça viver de novo
e tenha o prazer de terminar de me matar
destrua toda a esperança
você esqueceu um pedaço

e vá de uma vez
de onde você nem deveria ter saido
sem nenhuma lagrima
sem nenhum perdão


domingo, 8 de agosto de 2010

EFE's

Este um poema dedicado a duas pessoas MUITO importantes em minha vida
e um texto subjetivo , espero que quem leia goste
e espero mais ainda , que quem foi homenageado entenda !

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estava sempre presente
ainda que oculto
como um vulto que nas sombras se esgueira
e sussura segredos de outrora

esperava a cada aurora
uma promessa não cumprida pelo homem
que o amor carregava em seu nome
que o amor carregava selado

e o fardo que muito pesava
com dó dilascerava
e a culpa logo após
fazia pedir desculpas antes de um novo dia

e que alegria sentia
de uma nova jura
seria de rancor ?
seria de ternura ?

e todo o amor selado
cuidadosamente foi desfeito
era tanto , que saltou do peito
e fugiu para o mundo

cintilou profundo
em doces olhos
em limpidos sorrisos
ao seu mestre
que jamais deixou a esperança morrer
e fez da sua vida
um novo sentido

domingo, 1 de agosto de 2010

Caminhos

e o que não anda aqui
por onde estas ?
sera que se perdeu no meio do caminho ?
ou o perdido sou eu ao caminho do meio ?
não eram apenas dois ?

se estou confuso , não me pergunte
não saberia te responder
a escolha certa a se fazer
e simplesmente nao fiz

e estou sorrindo para espelhos sérios
com semblantes de marmores
frios e gélidos
eu posso sentir
parecem me odiar

estou perdido
estou ferido
estou armado

cheio de medo e glória dos tolos
que tomei de todos pouco a pouco
o que decidir ?
qual trilha seguir ?
ironia ou orgulho ?

quando uma ilude ou outra destrói
e é dificil escolher
vegetar ou em amargura viver
sendo tudo a mesma coisa

e as linhas tênues sussuram
que eu va em frente
e as linhas turvas ordenam
que eu desobedeça aos outros
obedeço

com os olhos cravejados em lagrimas
anuncio a ti a decisão
aqui ou lá nao me proucure mais
então esqueça meu nome
e só então esqueça de mim