Foi escupido da mais pura inocencia
seus braços eram feitos de ternura
seus olhos de amor
vivia em campos das mais reluzentes tulipas do tom purpura
e planicies de verdes tons mesclados
o Céu era ciano e brincava alegremente com a alma
um dia conheceu o escarnio
aparentava boa indole
so vivia a sorrir
do escarnio conheceu o a ironia e o deboche
andavam sempre juntos eram três , eram apenas um
seu convivio com ele o tornou disforme da inocencia
apenas perversao
seus braços se tornaram frios eram tao inuteis quanto rocha agora
e nos seus olhos havia malicia
entao o escarnio partiu pois seu trabalho havia sido feito
e ele conheceu a solidao
era ruim
era fel
era feia
nao gostava daquilo e a preferia longe dali
entao um dia ela se foi nao se despediu nem nada
e desde quando se foi deu lugar a falsidade
era linda tentadora que logo se encantou
seu corpo desejava contatao
seus braços o toque
seus olhos eram vorazes
ela lhe prometeu jamais partir , permanecer ali para sempre
ahhh! Falsidade
em uma manha de cor lilás , ele a pode ver fugir
fugiu com alguem chamado traiçao ou coisa parecida
proucurou por todos os cantos alguem para achar
achou amargura
passou com ela por muitos dias e muitas noites
e sem perceber suas tulipas perdiam a vida . No lugar do purpura a ausência de luz
sua grama agora era de cor de ouro , bonita para os olhos mas feriam a carne como espada
e sem que tivesse percebido , tinham jogado tinta cinza no seu céu
tornou se errante
amargura foi encontrar outra pessoa
nao antes de lhe apresentar a frustração
e depois de tanto tempo perambulando , a frustração tambem se foi
so ficou
seu nome era Perfeiçao
e nao se sabe aonde foi parar
ou se de fato um dia existiu
No seu estilo!
ResponderExcluirHá agressão, embate e desilusão, tudo em mistura no melhor estilo Fausi. Você será um sucesso quando enfrentar o mundo diretamente nos polos de promoção, talvez no Rio em contatos programados que um menino ainda de Queimados pode fazer com alguma ousadia. Você é artista, Fausi!
Não deixe de escrever e publicar no BLOG. Há mais coisas, eu sei, mas você não publicou aqui porque?
Do seu amigo, pai, irmão, admirador, Flávio