sábado, 30 de janeiro de 2010

Cançao de Lamento

Entristece soturna Palidez !
ecoa , ecoa , os prantos soam
Perdão ! Oh magnifica Psiquê
A tenho te desapontado por todo o tempo
Com uma dose de caos e duas e meia de furia
Preparando um prato de maldita luxuria
Perdão Oh benevolente mente
Pelas inumeras vezes em que eu nao me mantive sã e tampouco a salvo
Pitorescas lagrimas brincam de piruetas no ar
tocam o solo e se fragmentam em milhoes
Perdão ! Oh fragil corpo
Se todas as minhas lagrimas fossem germinar , inundariam o mundo com Arvores de lamentações
Sou fraco que mal consigo viver . FRACO !
Que tenho alma deploravel
mente suja
e corpo decadente
Que tao desustruturado sou , que saqueio o ar dos fortes para respirar
Assim, passo por auroas e trevas a lamentar
Perdão ! Oh fortes por ser a escória
Perdão ! Oh fracos por nao me tornar forte
Perdão ! Oh morte , por todas as centenas que tenho te evitado
e se resolver te enfrentar , por um devaneio vacilante serei
e antes do final , escaparei
e caso nao escapar
feliz serei
por minha vida ceifar
e finalmente acabar
com esse todo meu pesar , e assim
destruir toda essa cançao de pesar !

ps : o final ainda tem que ser arranjado '-'

Um comentário:

  1. Fausi, está lindo, ainda que triste e trágico. Muito bom poema! Bj., Flávio

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