sexta-feira, 21 de maio de 2010

A IRA !

o ar peguei e apertei com toda força
coraçao que pulsava incessante
me fez viver
que pulsa mais intenso
me trouxe a furia

o céu que esta em minha cabeça
oscilou violentamente em direçao ao nada
ao nada fui
e retornei nadando
em aguas violentas
da cor de barro

Me sujaram
nao so do corpo
ate o interior da alma
que dormia como um anjo
gritou feito um demonio

mudos gritos
aos surdos estridente aos ouvidos
reluzentes aos olhos cegos

era ira
ira a eras
feria e ria
deveras
deveras
ira

se foi
mesmo dos ventos que veio
quando o dia se pôs

todavia
no receio
em tétrica casca me fexei
para que ninguem mais me veja
em tempo algum
mas ainda assim
em todo o tempo
juro por mim !
lhe prometo sorrir

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